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Você sabe qual a diferença entre um AVC e aneurisma?

Definindo a ocorrência

Um AVC ocorre quando o suprimento sanguíneo para o cérebro é bloqueado por uma artéria obstruída (derrame isquêmico) ou uma artéria quebrada (derrame hemorrágico). As células, privadas de sangue rico em oxigênio, sofrem necrose e isso leva a danos cerebrais.

 

Como resultado, um AVC pode causar sintomas graves ou pequenos e requer atenção médica imediata!

 

Já um aneurisma ocorre quando há uma área fraca e saliente na parede de uma artéria.

Você pode ter um aneurisma sem apresentar sintomas, por exemplo.

 

No entanto, uma vez que um aneurisma no cérebro se decompõe, ele leva a um derrame hemorrágico.

 

A diferença entre um AVC e um aneurisma fica muito clara quando começamos a observar os sintomas.

Sintomas de um Acidente Vascular Cerebral (AVC)

Um AVC pode resultar em sintomas característicos, como problemas de fala, fraqueza de um lado do corpo e rebaixamento de um lado da boca.

 

Mas, além desses, existem ainda outros sintomas menos comuns, como tontura, fraqueza nos dois lados do corpo, distúrbios visuais e dores de cabeça graves.

 

Esses sintomas são causados ​​pelo fato de o cérebro estar perdendo sangue rico em oxigênio e ser incapaz de funcionar normalmente.

 

Quando um AVC é causado por um coágulo sanguíneo (acidente vascular cerebral isquêmico), o tratamento geralmente envolve um medicamento para dissolução de coágulo chamado trombólise (tPA) ou cirurgia para remover o coágulo.

 

Quando o derrame é causado por uma artéria quebrada (derrame hemorrágico), o tratamento geralmente envolve cirurgia. Por exemplo, às vezes é necessária uma hemi craniotomia para abrir o crânio e tratar o edema cerebral. O tratamento para um acidente vascular cerebral hemorrágico, portanto, se sobrepõe ao tratamento para aneurismas cerebrais.

Sintomas de um aneurisma cerebral

Ao contrário de um derrame, um pequeno aneurisma cerebral intacto geralmente não causa sintomas óbvios. Mas se o aneurisma aumentar ou se romper, os sintomas ocorrem. Assim, quando ocorre esse rompimento, os sintomas mais comuns podem incluir:

 

  • Convulsões e fortes dores de cabeça;
  • Desmaio;
  • Desconforto na região do pescoço;
  • Vômitos e náuseas constantes;
  • Tonturas;
  • Entre outros.

 

Além desses, outros sintomas podem incluir perda de visão, de consciência, fotofobia, entre outras problemáticas.

Onde os aneurismas ocorrem?

Um aneurisma pode ocorrer em vários pontos do corpo, particularmente nessas três posições: Aneurisma cerebral – ocorre no cérebro; Aneurisma da aorta – ocorre na aorta que passa pelo abdome e Aneurisma da aorta torácica – ocorre na aorta que passa pelo tórax.

Como um aneurisma é tratado

Enquanto os pequenos aneurismas são frequentemente benignos e não tratados, os grandes são frequentemente tratados cirurgicamente para prevenir a ruptura. Existindo técnicas mais invasivas e outras menos agressivas.

Resumo: então, qual é a diferença?

Como colocamos no início, a principal diferença entre um AVC e um aneurisma é que o primeiro é um evento enquanto o segundo é uma condição.

 

Além disso, um AVC ocorre quando o suprimento sanguíneo para o cérebro é comprometido e um aneurisma quando um vaso sanguíneo fica danificado e incha.

 

Quando um aneurisma cerebral se quebra, pode causar um derrame. No entanto, às vezes o aneurisma cerebral pode existir sem sintomas ou rupturas, principalmente os pequenos.

 

O tratamento para aneurismas geralmente envolve cirurgias para evitar a ruptura do aneurisma ou para interromper o sangramento após a ruptura.

Diagnósticos instrumentais

Tomografia axial computadorizada (TC): é um exame de raios-X que fornece imagens bastante claras do cérebro. Mostra se um aneurisma se rompeu e onde ocorreu (angio-TC). Geralmente é o primeiro teste ao qual o paciente é submetido. É considerado levemente invasivo, pois utiliza radiação ionizante.

 

Ressonância magnética nuclear (RM): fornece imagens claras dos vasos sanguíneos e do local da ruptura. Além disso, é o exame mais aplicado em casos de aneurismas cerebrais ininterruptos, pois não utiliza radiação ionizante prejudicial.